Secretário garante continuidade do Programa Casa Abrigo Regional Grande ABC

O secretário Executivo do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Tunico Vieira, participou no último dia 13 de junho de reunião com as integrantes do Conselho Gestor do Programa Casa Abrigo Regional Grande ABC e da Frente Regional do ABC de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.

A reunião foi proveitosa e Tunico Vieira fez questão de manifestar o compromisso da entidade regional à continuidade do programa social de proteção às mulheres em situação de violência. “Não existe a menor possibilidade de este programa ser extinto. A Casa Abrigo ABC é um dos programas mais importantes do Consórcio, e a ideia é de continuidade”, afirmou Tunico.

O encontro foi motivado por conta de especulações e informações desencontradas sobre o suposto encerramento do programa Casa Abrigo Regional Grande ABC. Tunico admitiu a diminuição de receitas, por conta da redução das contribuições das Prefeituras. “O trabalho que vocês prestam é muito importante e faremos todos os ajustes para que ele possa continuar atendendo às mulheres de nossa região”, reiterou.

Tranquilidade

Para Dulce Xavier, que integra a Frente Regional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, o encontro com Tunico Vieira serviu para dirimir dúvidas e até mesmo para tranquilizar as gestoras e as mulheres que lutam contra a violência praticada contra as mulheres.

“Havia uma insegurança de todas nós quanto à possibilidade do fechamento da Casa Abrigo Regional Grande ABC, que presta um papel e assessoria importantes para as mulheres vítimas de violência. Após a reunião com o secretário Tunico Vieira, ficamos mais tranquilas para dar sequência a este encontro”, afirmou Dulce.

A Frente Regional do ABC de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres entregará um documento, na Assembleia de Prefeitos, sobre a importância do Programa Casa Abrigo Regional Grande ABC e do Consórcio.

Saiba mais

O Programa Casa Abrigo Regional Grande ABC é um serviço regional que acolhe e protege mulheres em situação de violência doméstica e familiar, com risco iminente de morte, acompanhadas ou não de seus filhos menores de 18 anos. A adesão ao Programa se dá por meio dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e dos Centros de Referência de Atendimento Especializado à Mulher em Situação de Violência Doméstica. Nas casas, a equipe técnica fornece condições para a mulher se reestruturar biopsicossocialmente para seguir sua vida com autonomia, cidadania, e longe da violência. Desde a sua criação, o programa abrigou cerca de 1.100 mulheres e 1.800 crianças e adolescentes.