O presidente em exercício do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, e os prefeitos de Mauá, Marcelo Oliveira, e de Rio Grande da Serra, Akira Auriani, estiveram em Brasília, nesta terça-feira (19/8), em busca de recursos para ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região. Cerca de 20% dos atendimentos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Mauá são destinados a moradores Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Diante da sobrecarga, que afeta o tempo de resposta, os prefeitos pediram ao Ministério da Saúde a ampliação do serviço, com a disponibilização de ambulâncias que possam ficar nos dois municípios e uma nova Base de Regulação em Mauá. O objetivo é descentralizar os serviços, para reduzir o tempo de atendimento, além de garantir que o financiamento seja assumido pelo Governo Federal, já que atualmente os custos recaem sobre as prefeituras, informou Marcelo Oliveira.
“É uma pauta recorrente nas reuniões do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Nosso propósito é ampliar a rede regional e dar mais agilidade às respostas aos atendimentos de emergência”, explicou o prefeito de Mauá, que presidiu a entidade regional em 2023.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apoiou o pleito e disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende ampliar a rede. “É muito importante o Grande ABC ter uma base em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, porque vai ajudar as duas cidades e também Mauá”, afirmou Padilha.
O Samu de Mauá conta atualmente com cerca de 200 profissionais para cobrir os três municípios. A criação de novas bases reduziria significativamente o tempo de resposta, que pode ser crucial em situações de emergência.
Além de evitar a sobrecarga em Mauá, uma base em municípios vizinhos otimizaria os deslocamentos das equipes e ampliaria a resolutividade do serviço em toda a região. A Prefeitura de Mauá responde, sozinha, por quase um sexto de todos os atendimentos do Samu regional, o que reforça sua relevância.
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