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Pesquisa de Emprego e Desemprego - Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2016

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Nível de ocupação na região do ABC recua em 2015, após dois anos de estabilidade

Balanço anual também revela dados positivos: cresce emprego no Comércio e número de assalariados com carteira assinada no setor público


Nível de ocupação na região do ABC recua em 2015, após dois anos de estabilidade

O balanço anual da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) no ABC, referente a 2015, apresentou diminuição no nível de ocupação em 2,5% em relação ao ano anterior, após dois anos de estabilidade. Os dados foram divulgados hoje (27) pela Fundação Seade e Dieese  durante apresentação da pesquisa, na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, parceiro na realização do estudo.

“No ano passado, houve muita oscilação nas taxas de ocupação ao longo dos meses, o que ajudou a prejudicar a média anual”, analisou Alexandre Loloian, técnico da Fundação Seade, durante a apresentação da PED. A queda no nível de ocupação foi a maior da série histórica, iniciada em 1999, ressaltou Loloian, acrescentando que o impacto só não foi maior porque a População Economicamente Ativa (PEA) não cresceu.

No ano em análise, o total de desempregados foi estimado em 175 mil pessoas, o de ocupados em 1.224 mil e a PEA em 1.399 mil. Apesar de o Comércio ter criado 14 mil vagas em 2015, a eliminação de postos nos demais setores provocou a queda. A taxa média de desemprego total elevou-se de 10,7% para 12,5% entre 2014 e 2015.

O comportamento da população pode influenciar positivamente esses dados nos próximos meses, de acordo com Loloian. “Um fator que pode determinar se vai haver mudança nos números é a quantidade de pessoas buscando emprego. Se as famílias conseguirem balancear a perda do poder de compra, que ocorre devido à alta da inflação, é possível que menos pessoas em uma mesma casa se vejam obrigadas a procurar emprego”.

De acordo com a análise setorial, a retração decorreu de reduções na Indústria de Transformação, com eliminação de 33 mil postos de trabalho (queda de 10,3%) e na Construção, com encerramento de 6 mil postos (recuo de 7,7%). Do lado positivo, destaque para a geração de 14 mil postos de trabalho no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (alta de 7,0%).

A eliminação de 32 mil postos de trabalho, associada ao ligeiro decréscimo da População Economicamente Ativa (7 mil pessoas deixaram de fazer parte da força de trabalho da região, ou -0,5%), resultou no aumento do contingente de desempregados em 25 mil pessoas (de 150 mil para 175 mil).

Em Serviços, houve eliminação de 9 mil vagas (diminuição de 1,4%). A maior queda ocorreu no nível de ocupação em informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (eliminação de 10 mil postos de trabalho, ou queda 7,9%), administração pública, defesa e seguridade social; educação; e saúde humana e serviços sociais (-6 mil, ou -3,1%), transporte, armazenagem e Correio (-6 mil, ou -7,0%), serviços domésticos (-4 mil, ou -6,2%) e atividades administrativas e serviços complementares (-2 mil, ou -3,6%). A exceção foi a categoria de atividades de alojamento e alimentação e outras atividades, que inclui artes, cultura, esporte e recreação, que registrou geração de 16 mil postos de trabalho (alta de 13,1%).

No segmento privado, retraíram-se os contingentes de assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (-5,4% e -10,2%, respectivamente). Elevaram-se o número de autônomos (4,8%) – com ampliação para aqueles que trabalham para o público em geral (9,3%) e redução para os que trabalham para empresas (-1,0%) –, o de empregadores (6,1%) e o daqueles classificados nas demais posições ocupacionais (8,3%) e reduziram-se o de empregados domésticos (-6,2%), principalmente de diarista (-14,7%) e, em menor medida, o de mensalistas (-2,5%).

Quanto às jornadas de trabalho, entre o biênio 2014-2015, diminuíram a jornada média dos ocupados (de 41 para 40 horas semanais) e a proporção dos que trabalharam mais do que a jornada legal de 44 horas (de 28,6% para 27,6%). Permaneceu estável a jornada média de trabalho dos assalariados (41 horas), resultado da estabilidade desse indicador na Indústria de Transformação (41 horas), na Construção (42 horas), no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (44 horas) e nos Serviços (40 horas).

Houve queda nos rendimentos médios reais de ocupados (-7,3%) e assalariados (-5,0%), que passaram a equivaler a R$ 2.170 e R$ 2.242, respectivamente. No período em análise, o salário médio do setor privado diminuiu 5,7%, passando a equivaler a R$ 2.136, reflexo da redução nos Serviços (-6,3%, R$ 1.996), no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-6,0%, R$ 1.666) e na Indústria de Transformação (-3,5%, R$ 2.596). Também diminuíram os rendimentos médios dos assalariados no setor privado com carteira de trabalho assinada (-6,1%, R$ 2.225) e sem carteira (-5,6%, R$ 1.384) e dos empregados do setor público (-3,6%, R$ 3.052). Retraíram-se o rendimento médio dos autônomos (-7,4%, R$ 1.754), principalmente daqueles que trabalham para o público (-12,0%, R$ 1.470) e, em menor proporção, dos que trabalham para empresas (-0,9%, R$ 2.145) e dos empregados domésticos (-5,6%, R$ 1.025).

PED Dezembro

A Pesquisa de Emprego e Desemprego de dezembro, realizada em parceria com o Consórcio, também foi divulgada e mostrou elevação da taxa de desemprego total no ABC, ao passar de 12,2%, em novembro, para os atuais 13,3%. O contingente de desempregados foi estimado em 188 mil pessoas, um aumento de 17 mil ante o mês anterior. Este resultado decorreu da ligeira redução do nível de ocupação (eliminação de 5 mil postos de trabalho, ou -0,4%) e do aumento da PEA (12 mil pessoas entraram na força de trabalho da região, ou 0,9%)

Entre novembro e dezembro, a taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP (de 14,1% para 13,9%), diminuiu na capital paulista (de 13,8% para 13,1%) e cresceu nos demais municípios da RMSP, exceto a capital (de 14,6% para 15,0%).

Na Região do ABC, o contingente de ocupados diminuiu 0,7%, sendo estimado em 1.260 mil pessoas. Setorialmente, esse resultado decorreu de reduções na Indústria de Transformação (-4,2%, ou eliminação de 13 mil postos de trabalho) – embora com menos intensidade no segmento metal-mecânica (-3,7%, ou -6 mil) – e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,5%, ou -3 mil), apenas parcialmente compensadas pelo crescimento nos Serviços (1,5%, ou geração de 10 mil postos de trabalho).

Na comparação com novembro, no entanto, houve expansão do nível de ocupação na Indústria de Transformação (15,5%, ou geração de 41 mil postos de trabalho), com destaque para o segmento da metal-mecânica (15,2%, ou 21 mil). “A Indústria de transformação cresceu grandemente em dezembro não só no ABC, mas também na Região Metropolitana, com um aumento considerável no número de ocupados”, disse Loloian.

O técnico da Fundação Seade destacou ainda que a região do Grande ABC conta com 20.365 beneficiários do Programa de Proteção ao Emprego (PEE), número correspondente a 43,49% do total em todo o país. “Esse programa tem um peso importante no ABC, mostrando que a relação entre os sindicatos e as empresas se destaca”, afirmou.

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados cresceu 2,5%. No setor privado, aumentou o contingente de empregados com carteira de trabalho assinada (3,1%) e diminuiu o sem carteira (-4,7%). No setor público, o número de assalariados elevou-se em 3,9%. No mês em análise, reduziram-se os contingentes de ocupados nas demais posições (-7,9%) e de autônomos (-4,9%) – com decréscimos dos que trabalham para o público (-4,7%) e para empresas (-4,0%).

Em dezembro, a média de horas semanais trabalhadas permaneceu estável entre os ocupados (40) e aumentou para os assalariados (de 40 para 41). Diminuiu a proporção dos que trabalharam mais de 44 horas semanais entre os ocupados (de 26,7% para 25,9%) e, em menor medida, entre os assalariados (de 23,1% para 22,8%).

Entre outubro e novembro de 2015, reduziu-se o rendimento médio real dos ocupados (-0,7%) e aumentou o dos assalariados (0,8%), que passaram a equivaler a R$ 2.058 e R$ 2.187, respectivamente. Pouco variou a massa de rendimentos dos ocupados (0,3%), em decorrência do aumento do nível de ocupação e da redução do rendimento médio real. A massa de rendimentos dos assalariados elevou-se em 1,6%, em função de acréscimos do nível de emprego e do salário médio real.

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