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Evento marcou a retomada do debate sobre a economia solidária em âmbito nacional
O Consórcio Intermunicipal Grande ABC participou da 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (4ª Conaes), realizada de 13 a 16 de agosto em Luziânia (GO), cidade situada ao sul de Brasília. O evento nacional marcou a retomada da iniciativa de participação social nessa temática, interrompida desde 2014, quando foi elaborado o 1º Plano Nacional de Economia Popular e Solidária.
Em 2024, a entidade que representa a união das prefeituras do Grande ABC promoveu a 4ª Conferência Regional de Economia Solidária. Cerca de 100 pessoas participaram do evento preparatório para as edições estadual e nacional.
Também no ano passado, o Consórcio ABC divulgou o resultado do diagnóstico da Economia Solidária do Grande ABC. O trabalho foi desenvolvido a partir de emenda parlamentar do deputado estadual Teonílio Barba, em parceria com a Unisol Brasil, central de cooperativas e empreendimentos solidários, em um período marcado pela ausência de uma política federal sobre o tema.
Na abertura do evento realizado em Brasília, participaram o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, do secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho, além de representantes de empreendimentos solidários, da sociedade civil, e dos governos estaduais e municipais.
O Consórcio ABC foi representado no evento nacional pela assessora da Secretaria Executiva Ivone de Santana, eleita delegada nas instancias regional e estadual, para representar o poder público. Ela destacou como um dos objetivos principais do evento a criação de um consenso em torno das propostas que comporão o Plano Nacional de Economia Solidária, a cargo da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes).
“Tendo cumprido a tarefa de definir as prioridades nacionais, nossa tarefa é voltar para os nossos territórios e preparar o terreno, com escuta, formação, sensibilização de todos os atores sociais envolvidos, da sociedade civil em geral e do poder público em especial, para tirar o véu da invisibilidade da economia popular, transformando-a numa atividade solidária, justa, segura e saudável, através da construção coletiva e implementação do Plano de Ação Regional”, afirmou Ivone.
Após os debates, 80 propostas foram aprovadas, organizadas em eixos temáticos, entre eles Produção, Comercialização e Consumo; Financiamento e Crédito; Educação e Assessoramento Técnico; e Legislação, Gestão e Integração de Políticas Públicas. O evento marcou também a retomada do Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (Cadsol), essencial para a formalização das iniciativas e o acesso a políticas públicas.
Foto: Matheus Itacarambi / MTE